quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Se tem uma coisa que só deus explica é por que eu gosto tanto desse filme:


Reparem que no cartaz parece que é uma releitura de ghost- do outro lado da vida. E a escolha do Keanu Reeves como fantasma nãopoderia ser mais acertada, como o lance de ele ser o Dr. Manhattan no filme do Watchmen.

Como eu vinha dizendo com Kate & Leopold - nascidos para matar, quer dizer, feitos um pro outro, um filme com o plot totalmente absurdo não é necessariamente ruim. Aliás, parando pra pensar agora, realmente, os dois filmes têm esse lance de viagem no tempo, só que no Lake House a diferença é de dois anos. Dois anos! - o que faz desse filme tão bizarramente especial.

Também tem o tema do cabelo:

A escolha capilar da Sandra Bullock não é exatamente aerodinâmica, mas o corte é something else. Há muitos anos militante do direito das mulheres hétero de usarem cabelo curto, não posso deixar de vibrar com esse desfiadinho com franja. Já cheguei na Celeste, minha querida cabelereira, e disse: Focaliza Sandra Bullock! Até gravei o dvd pra ela. Veremos...

Também tem o quesito "moda", e o sobretudo que a Sandrinha usa nas últimas cenas, oh my...


Como diria a Mariah Carrey, I would give my all to have just one more night with you... Cara, muito fofo esse casaco.

Mas, enfim, quanto ao filme em si, a parte mais legal é o lance da arquitetura, que, como estamos falando em roliúde, é muito mal aproveitado. O No-expression-Keanu é um arquiteto filho de arquiteto irmão de arquiteto. E chega uma hora que ele convida a San-san pra dar um rolé na cidade, olhando os prédios. Fofo.

Claro que o Keanu Reeves estraga tudo. É que nem a Keira. Começando pelo nome, claro.

Uma das partes mais importantes é o relacionamento do mocinho com o pai, que é um ególatra inveterado. E que a casa do lago realmente significa *SPOILER* a estrutura da família dele que ruiu - o que a Sandreca também experimenta, quando vive lá. Quer dizer, a casa não é só casa.

Tá, claro que o filme é horrível e só deus sabe porque é que eu gosto tanto...

Um comentário:

júlia disse...

você também, quel?

straight is the new gay!