
Reparem que no cartaz parece que é uma releitura de ghost- do outro lado da vida. E a escolha do Keanu Reeves como fantasma nãopoderia ser mais acertada, como o lance de ele ser o Dr. Manhattan no filme do Watchmen.
Como eu vinha dizendo com Kate & Leopold - nascidos para matar, quer dizer, feitos um pro outro, um filme com o plot totalmente absurdo não é necessariamente ruim. Aliás, parando pra pensar agora, realmente, os dois filmes têm esse lance de viagem no tempo, só que no Lake House a diferença é de dois anos. Dois anos! - o que faz desse filme tão bizarramente especial.
Também tem o tema do cabelo:

Também tem o quesito "moda", e o sobretudo que a Sandrinha usa nas últimas cenas, oh my...

Como diria a Mariah Carrey, I would give my all to have just one more night with you... Cara, muito fofo esse casaco.
Mas, enfim, quanto ao filme em si, a parte mais legal é o lance da arquitetura, que, como estamos falando em roliúde, é muito mal aproveitado. O No-expression-Keanu é um arquiteto filho de arquiteto irmão de arquiteto. E chega uma hora que ele convida a San-san pra dar um rolé na cidade, olhando os prédios. Fofo.
Claro que o Keanu Reeves estraga tudo. É que nem a Keira. Começando pelo nome, claro.
Uma das partes mais importantes é o relacionamento do mocinho com o pai, que é um ególatra inveterado. E que a casa do lago realmente significa *SPOILER* a estrutura da família dele que ruiu - o que a Sandreca também experimenta, quando vive lá. Quer dizer, a casa não é só casa.
Tá, claro que o filme é horrível e só deus sabe porque é que eu gosto tanto...
Um comentário:
você também, quel?
straight is the new gay!
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